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segunda-feira, março 31, 2008

Casal que muda o blog unido (isto é um link, cliquem)...
www.calaboca.wordpress.com (este é ôôôôto link, cliquem)

... é nerd demais.


Update: por alguma razão desconhecida, esse post havia sumido. Que coisa.
Por razão desconhecida leia-se: eu fui editar e cliquei em Salvar rascunho ao invés de Publicar.
Sim, eu sou estúpida.

sábado, março 29, 2008

Minha casa se transformou num verdadeiro hospital veterinário.
Belinha ainda está numa crise de bronquite e sendo medicada contra a doença do carrapato. 
O teórico irmãozinho (depois explico) dela, que também está se recuperando da doença do carrapato, vai passar o fim de semana na minha casa para não ficar sozinho na clínica. Os dois juntos estão tocando o terror aqui. O lado bom é que eles brincam enlouquecidamente o tempo inteiro e depois morrem por algumas horas, deixando minha mãe livre para viver um pouco.
E ainda temos a Nina, mini-cã da caseira do sítio, que resolveu brincar com o cavalo, tomou um coice bem dado e teve sua pata quebrada. Ela sofreu uma cirurgia para implantação de dois pinos e se encontra com alguns ferros saindo da sua patinha (mais ou menos isso). Ficará assim por pelo menos dois meses.
Temos toda uma logística especialmente desenvolvida para esta situação. Está tudo sob controle. Não sei de quem.

Tirando o fato que eu vou precisar conviver por dois meses com os ferros que saem da perna da cã (DE-SES-PE-RO), está tudo bem.

segunda-feira, março 24, 2008

Hoje eu instalei um pente de memória no meu computador novo. Sozinha.
Sim, ele ainda funciona.

Eu sou um gênio.


A história de Belinha
Aí que eu cheguei em casa e a minha cunhada estava lá. Até aí, normal. Sendo minha vizinha, ela está sempre na minha casa, assim como meu irmão. Só que dessa vez ela tinha uma trouxinha nos braços.
Estranho, pensei.
Quando cheguei perto, reparei que a trouxa (de panos, enrolada nos braços da minha cunhada, e não a própria) tinha um focinho.
Bem estranho, pensei de novo.

Foi então que todos juntos - minha cunhada, minha irmã, minha mãe e meu pai - começaram a explicar a história que me pareceu um tanto quanto confusa, sendo explicada por quatro pessoas ao mesmo tempo. Eu consegui entender que tratava-se de uma filhotinha canina de uma das lojas das quais minha irmã é responsável. Outra coisa importante que eu consegui entender é que ela estava doente, em tratamento, precisando de remédios em horários precisos e iria passar a noite de sábado e o domingo inteiro sozinha na loja, sem ninguém para dar os remédios.
Sendo assim, minha irmã a levou para casa para poder cuidar dela até a segunda-feira de manhã.
Ah, sim, entendi também que ela era uma Teckel anã tigrada ou arlequim (seja lá o que isso quisesse dizer) e custava três mil reais.

- Olha, Ca - disse minha cunhada, abrindo a trouxinha.
- JESUSMARIAJOSÉ, o que esse demônio tem??? SARNA???
- Não. Tá louca? É uma infecção.
- No pêlo???
- Não, ué, ela é assim...
- Mas ela é horrorosa!
- NÃO FALA ASSIM QUE ELA ESCUTA!
- Sinal que a sarna não afetou a audição.
-ELA NÃO TEM SARNA!
-Sei...

Gente, eu sou do tipo de pessoa que acha todo e qualquer cachorro lindo. Filhotes, então, eu não preciso nem ver para falar que é acoisamaisfofaqueeujávióun! Para eu ter achado que um filhote é feio, é porque ele é horrível.
Agora, vejam se eu estou enganada. Quando minha cunhada abriu a trouxa, foi mais ou menos isso que eu vi:



Não, ela não tem sarna.
Sim, o osso é maior que ela.

Bom, depois de descobrir que o criador (até então, dono da pobrezinha) achava que não valia a pena tratar da pequena e não faria o menor esforço ou investimento para que ela fosse curada - já que ele gastaria mais com o tratamento do que seria o seu lucro com a venda para a loja (400 reais) -, minha irmã se revoltou ligeiramente. Ela bateu um pouco de boca com ele e acabou falando que continuaria o tratamento, assumiria as despesas e ficaria com a cachorra.
Ele concordou imediatamente.
O dono da loja também não se opôs, e confessou que os funcionários estavam fazendo apostas em cima da possibilidade da minha irmã ficar com a feiosa.

A criaturinha satanesca agora chama-se Maria Isabel (era Anabela, mas acho que perceberam que seria ironia demais para uma cachorra tão pequena e mudaram). Belinha para os íntimos. Mas o mais comum vem sendo Ratazana de Esgoto.
O animal tomou conta da casa. Dorme na sala onde deveriam haver apenas computadores, elegeu como banheiro o espaço embaixo da minha mesa, arrasta sapatos para roê-los, destrói caixas de papelão que têm pelo menos cinco vezes o seu tamanho e chora ensandecidamente quando fica sozinha. Nessas ocasiões, para não afogá-la, minha mãe põe a cã ao seu lado no sofá.

Depois de alguns exames, descobrimos que a rata tem a doença do carrapato e bronquite. A primeira está sendo tratada e logo não existirá mais (nela). Já a segunda não tem cura e será tratada quando acontecerem as crises (o que, acreditamos, será freqüente, já que ela é bem frágil).

A vida segue com a Ratazana de Esgoto tossindo e roendo coisas. Enquanto a dúvida existencial do "ficar ou não com Belinha" não se resolve, ela tenta o suicídio pulando de cima do sofá. De cabeça. Se ela sobreviver, talvez seja doada.

sábado, março 15, 2008

Uma pequena pausa no ritmo louco de trabalho em que eu me encontro só pra apresentar os dois novos habitantes da minha casa. Atenção.



Meu brinquedo novo:





A cã de guarda do meu brinquedo novo:


terça-feira, março 04, 2008

Eu ia escrever sobre o quanto dói ver o sofrimento do meu cachorro, definhando há meses, até chegar ao ponto de não dar mais pra adiar uma decisão tão difícil. Mas pensei que vai ter algum débil mental que vai se dar ao trabalho de abrir a caixa de comentários pra escrever várias linhas sobre como eu sou monstruosamente desumana por me sensibilizar com o sofrimento de um cachorro mas não com o de um morador de rua. E desisti.

Bah.

É por isso que eu prefiro os animais.

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Eu moro em uma casa. Na frente da minha casa tem um jardim fechado por um portão, onde guardamos o carro. Do lado de fora do portão, já na rua, ali num canto, tem um murinho. Esse murinho é disputado por passantes que querem dar uma descansadinha, pedintes que querem fazer uma pausa, crianças que querem aprontar e mil outros tipos de pessoas com diferentes fins.
Nos últimos quatro dias o murinho foi ocupado por dois habitantes: um homem maltrapilho e sua sacola. O homem tem uma das pernas amputada bem no alto da coxa. Ele não pede nada, a não ser que a minha mãe lhe dê um pouco de água, às vezes, quando ela está entrando da rua. Nesses quatro dias ele está sempre no mesmo lugar, quase sempre na mesma posição. Ele não foi visto comendo. Ele não foi visto falando com outras pessoas. Durante a madrugada, minha mãe diz que ele vai pra uma lanchonete vizinha, dormir embaixo do toldo. Eu não sei, não vi.

Ontem à noite, quando fomos guardar o carro, minha mãe pediu licença pra tirar as muletas dele que estavam apoiadas no portão que seria aberto. Ele respodeu: pois não, senhora. "Pois não, senhora"?
Depois que ouvi isso, reparei que ele não tem modos rudes. Ele é até delicado no pouco trato que tem com a gente.

Aí eu fico aqui pensando: o que aconteceu com esse cara?? Faz quatro dias que essa criatura está parada num mesmo lugar. Estático. Sem nem falar nada além de "a senhora pode me dar um pouco de água, por favor". Quatro dias!
Tá me dando uma angústia de ver o estado desse homem que vocês não têm idéia. Tô vendo essa angústia na cara da minha mãe também.
Eu já imaginei as histórias mais horríveis de como ele perdeu a perna e, por causa disso, tudo mais que ele tinha, tendo que ir morar na rua. Parece que ele não tá mais nem aí pra vida dele. A impressão que eu tenho é que pra ele não faz diferença. Nada.

Hoje, por dois segundos, vi nele o meu avô, que morreu porque decidiu morrer, porque pra ele não fazia mais diferença. Nada.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

A parte boa de tudo isso é que foi a primeira vez que eu passei pelo Anhangabaú sem pressa, distraída ou com medo. Foi a primeira vez que eu passei pelo Anhangabaú prestando atenção no Anhangabaú, digamos até, passeando. E, gente, como é lindo.

Tem alguns prédios que eu acho que foram restaurados. O prédio dos Correios é maravilhoso. O Teatro Municipal lá em cima, todo iluminado, com a Praça Ramos de Azevedo inteira na frente, é um desbunde. Até o calçamento do Anhangabaú é bonito.

Tô besta.


No post aí embaixo, eu falei que voltei a fazer jornada dulpa de trabalho. Não que eu tivesse deixado de fazer, só que a segundo turno deixou de ser na minha casa.

Eu trabalho durante o dia em uma grande editora. À noite, presto serviço pra um bureau, que presta serviço pra grandes editoras e - o mais importante - paga bem.
Como eu não tenho Mac em casa, só PC, e o bonito exige que os trabalhos sejam feitos em Mac, no começo, eu saía da editora umas 18h, corria pro bureau e ficava lá até umas 22h30. De uns três meses pra cá, o dono do bureau arrumou um Mac Mini pra deixar na minha casa. Assim eu trabalhava em casa com o computador dele.

Há uns dez dias, a máquina que ele usa no escritório quebrou. Como eu estava sem serviço, ele pegou a que estava aqui na minha casa. Eu já havia decidido comprar um Mac pra mim. Comecei a escolher qual seria o modelo e fazer pesquisa de preço. Apareceu uma oportunidade ótima de comprar um avião com um descontaço. Eu não gosto de fazer compras parceladas, e agora não tenho o dinheiro pra pagar de uma vez e me livrar de dívida. Maaaaaas, na próxima sexta-feira, eu recebo o pagamento de um trabalho no valor exatinho do avião. Sinal divino, hein. Tudo resolvido. Espero a próxima semana, recebo, compro a máquina e trabalho tranqüila em casa. Fantástico!

Enquanto isso, na sala de justiça, entrou trabalho pra mim e eu voltei a sair correndo feito uma louca da editora pra ir pro outro turno. Hoje não foi diferente. Aliás, foi um pouco. Eu saí correndo muito mais rápido porque o céu estava preto, avisando que ia desabar um temporal.
Pra chegar no bureau, desço no metrô Anahangabaú e ando uns vinte minutos, sendo os últimos cinco de subida. Fui quase correndo, esbaforida com medo da chuva que eu tava segurando com a força do meu pensamento, até chegar no prédio. Mas é por pouco tempo. Faltam só oito dias pra eu receber e ter meu computadorzinho de maçã preta aqui na minha frente. A vida vai ser muito melhor e eu não vou me incomodar com detalhes. Certo?
Cheguei (viva, quase que por milagre) e toquei o interfone. Nada. Estranho. Toquei de novo. Nada. Um morador chegou, abriu a porta do prédio e eu aproveitei pra entrar. Toquei a campainha. Nada. Meu sangue começou a subir. Telefonei. Nada. Comecei a tremer. Liguei na casa do infeliz. Atendeu alguém que me disse que o bonito tinha acabado de sair pra fazer companhia pra um amiogo que ia comprar um carro.
Então, eu avisei que estava na porta do escritório e que não havia ninguém lá dentro, porque quem deveria estar lá dentro estava comprando carro com um amigo. "Gente!". "Pois é". Me pediram dois minutos pra se comunicarem com o infeliz. Dois minutos depois, recebi a notícia que o bonito estava preso em um mega congestionamento e não conseguiria chegar lá. Eu estava dispensada.

Não sabia se queria morrer ou matar de ódio. Na dúvida, resolvi achar um jeito de sair do prédio, já que este não tem porteiro e a porta só pode ser aberta de dentro de um dos apartamentos. Ouvi vozes no outro andar. Desci. Havia uma senhorinha saindo com um cachorro. Eu pedi pra ela abrir a porta pra mim. Acho que ela pensou que eu era louca, mas abriu.
Estava no começo dos vinte minutos de caminhada de volta ao metrô quando começou a chover torrencialmente. Pois é, eu desviei a força do meu pensamento pra invenção de novos xingamentos e palavrões e não consegui mais segurar a chuva.
Estava num passo tranqüilo, e num passo tranqüilo permaneci. Pensei que tudo isso estava acontecendo só porque eu não tenho uma porra de um Mac. Ou talvez por uma falta de respeito sem tamanho. A primeira opção era mais proveitosa no momento.
Poucos metros antes do metrô, percebi que tinha alguma coisa de muito errada, além do fato de eu estar ensopada. Tava uma muvucada na porta, um bando de gente, uma coisa anormal até pra um dia de chuva. Eis que eu descobri que virou moda as pessoas tentarem se matar pulando no trilho do metrô no horário de pico. Pela segunda vez na semana, isso estava acontecendo. Os trens estavam parados e as pessoas continuavam a entrar na estação. Eu juro que tive vontade de entrar só pra ver se, diferente do caso anterior, o filho da puta tinha morrido. Caso não tivesse, teria o maior prazer em ajudá-lo. Mas era humanamente impossível entrar naquela estação, mesmo por uma causa tão nobre.

Eu moro a quatro estações dali (não faço idéia de quanto isso dá em medida de gente grande, mas é longinho. Lonjinho? Enfim...). Como eu já tava ensopada mesmo, resolvi ir a pé. Só que eu tinha um problema: minha bolsa é de pano. Se ela tomasse mais quatro estações de chuva, tudo que tinha lá dentro ficaria imprestável. E eu tenho coisas importantes dentro da bolsa, apesar de alguns não acreditarem.
Parei numa banca de jornal, onde algumas pessoas se abrigavam da chuva enquanto torciam pro filho da puta ter virado um patê bem homogêneo nos trilhos do metrô, olhei pro dono com cara de cachorro molhado e pedi uma sacolinha plástica. Ele me olhou como se eu fosse insana, mas achou uma sacola. Eu pus tudo que tinha dentro da bolsa, sob os olhares curiosos de toda a torcida do patê, dei um nó, pus dentro da bolsa e fui andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Andando. Durante todo o percurso, dividi meu pensamento entre criar xingamentos e impropérios, pesar a falta do Mac com a falta de respeito.
Cheguei na Tiradentes e resolvi entrar no metrô Luz pra ver se já tinham posto o patê num potinho. Se não tivessem, eu faria o que qualquer pessoa adulta e equilibrada faria depois de uma experiência dessa: sentar e chorar. Felizmente, já tinham empacotado o patê. Peguei o metrô. Desci duas estações depois. Já não chovia. Cheguei em casa, tomei banho, pedi esfirras e comi-las. Agora estou me sentindo um pouco quente.

Amanhã eu vou comprar meu Mac em três vezes sem juros.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Tem um preto comendo a lua!
Vão ver.
Rápido, antes que acabe!


A parte boa de voltar a fazer dupla jornada de trabalho, cumprindo a segunda parte fora de casa, é passar na Rua Avanhandava logo depois do pôr-do-sol.

Lindo, lindo.

Mais fotos
.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Momento Google
como é marcada a pascoa
Com caneta roxa, em homenagem à quaresma.

como eu faço um book fotográfico

Com fotografias.

lap mac config teclado portugues
Adiantar nada vai códigos acentos usar.

sibutramina prende o intestino
Prende. E você se fode. Sem ser do jeito divertido.

o que fazer quando ela erra e eu que tenho vontade de procura-la
Escuta, essa é uma busca lésbica, né? Que homem faz uma busca dessa? Um emo? Ainda existem emos?

PIOLHOS DREADS
AAAAAAAAAARRRRRRRRRGGGGGGHHHHHHHHHHHHH

doe um notebook
OPA! Doe dois!


E os maiores recordistas de todos os tempos:
guiness maior penis humano

Fotos de Nossa Senhora da querupita

Eles andam sempre juntos. Impressionante.

Esse povo não aprende a escrever essa porra desse nome dessa santa do caralho.
Se eu fosse essa santa, juro que aparecia pra tirar satisfações com o filho da puta que teve a infeliz idéia de deixá-la com esse nome.
Nossa Senhora ACHIROPITA, a.k.a. Nossa Senhora dos Gorditos.

Vejam como Achiropita é vingativa: procurando uma imagem que mostrasse bem quão gordita é a dita, eis que quem aparece na sexta página do google imagens?


Esse blog foi criado com uma finalidade: desabafo. Quando eu tivesse uma crise, um problema, uma neura, uma tristeza, uma frescura, um qualquer-coisa poder vir aqui pôr pra fora, xingar, resmungar, dar um piti. Desabafar. Como pra mim é difícil fazer isso pessoalmente, falando e tal, achei essa saída. E até que dava certo.

O intuito do post abaixo era eu desabafar. Pura e simplesmente.
Eu não esperava que expondo tristeza e frustração, teria que engolir comentários de toda espécie. Comentários no meu email, enviados por gente que eu não conheço e que nunca trocou uma palavra comigo. Comentários sabichões que foram desde adivinhação da marca do remédio milagroso que, supostamente, não tava funcionando porque eu quis economizar, até manifestações de quem é contra dieta, remédio e essa baboseira toda, mas é a favor de sentir-se bem consigo mesma, ou gente que usou a sibutramina e fez suuuuper bem, uhu!

Não sei pra vocês, mas pra mim é bastante óbvio que se eu estivesse bem comigo mesma, pesando 25 quilos acima do ideal, eu não teria procurado um médico e aceito tomar remédios pra mudar essa situação. Talvez eu seja esquisita demais achando isso, não sei...
Ou ainda, se fosse pra fazer de qualquer jeito e baratinho, não teria pago 100 reais numa consulta com uma profissional especializada e já conhecida que não atende a porra do meu convênio, só pra ter a certeza de não estar consultando um zé ruela que pudesse foder a minha saúde.

De qualquer forma, o cerumano é uma caixinha de surpresas, né? Ou esse era o Joseph Climber? Bom, não sei. O fato é que algumas pessoas esquecem que cada organismo reage de um jeito aos medicamentos. Pelo menos é isso que os médicos dizem quando não acontece o que eles esperam que aconteça, ou acontece alguma coisa além do esperado. Talvez eles aprendam isso na faculdade, em alguma matéria chamada "Como enganar o paciente e deixá-lo sem resposta", que deve fazer parte da grade curricular do primeiro ao último ano, talvez seja verdade e o santo desse excremento de remédio não bateu com o santo do meu organismo tão meigo.

Há quinze dias, parei de tomar essa merda de remédio porque tava me fazendo mal e não tava adiantando bosta nenhuma. Pode até ser que ele fosse fazer algum efeito mais pra frente, quem sabe. Mas como é que eu ia esperar pra ver se eu não tinha condições de me aturar?
Eu não dormia, meu intestino não funcionava, minha cabeça doía dias seguidos, meu humor estava tão insuportável que as pessoas que trabalham comigo estavam com medo de mim, eu chorava mais do que o normal (o que já é muito), meus dedos e boca estavam em carne viva porque eu arranquei todas as pelinhas possíveis, eu não tinha vontade de levantar da cama nem no fim-de-semana, arrumei briga com todas as pessoas da família. Se eu esperasse mais uma semana pra ver se o remédio ia fazer efeito, corria o risco de ficar desempregada, desabrigada e solteira... er... viúva, porque eu ia matá-lo, mesmo sem ele ter feito nada pra merecer, e apesar disso parecer um bom motivo pra não fazê-lo.

Se você tomou essa porra e se deu suuuuuuper bem, uhu!, que ótimo. Se você ainda vai tomar, boa sorte.
Agora, é o seguinte: eu não tomo mais sibutramina (de boa qualidade, de qualidade duvidosa, nem de qualidade nenhuma), dei uma relaxada na neura da comida, estou intensificando as caminhadas pra conseguir ter resistência suficiente pra não morrer quando for fazer outra atividade física qualquer, a médica vai embora pra Goiás (Mato Grosso? Sei lá pra que desgraça de lugar ela vai) e eu não sei se vou procurar um substituto.

Fora isso, eu quero mais é que vocês se fodam e o meu pau cresça.

Ah sim, meu humor melhorou bastante.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Estou fazendo um tratamento para emagrecer. Preciso perder 25 quilos.
Consultei a endocrinologista que acompanhou minha irmã antes (e depois) da redução de estômago. Ela receitou Cloridrato de Sibutramina (é, a parte divertida ficou pra ele. Blé!) para controlar meu apetite e ajudar a manter o peso que eu perder. Além do remédio - que me dá dor de cabeça, secura na boca, desânimo, mau humor, insônia e prende o meu intestino - tenho que seguir a dieta dos pontos. A médica me liberou 450 pontos por dia. Eu faço uma média de 300.
Tomo o remédio regularmente, sigo direitinho a dieta, não relaxo nos fins de semana e comecei a fazer caminhada. Não bebo mais coca-cola, fujo feito louca de massas, frituras, doces e chocolate.
Já faz um mês. Dos 25 quilos que eu preciso perder, não perdi nada, só a alegria.

terça-feira, janeiro 15, 2008

Três anos!
ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ! \o/

Mas só?
Caramba...


Ãpideite:
Três anos de namoro, gente bonita.
Não tô conseguindo escrever posts mimimi por falta de tempo e... er... sei lá, perdi a mão.
Mas ele sabe o quanto eu amo. Também sabe que parece que faz a vida toda e que isso é bom. Na verdade, eu não sei se ele sabe dessa última parte, mas é.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Saudade...

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Eu tô pra escrever sobre um blog faz um tempão. Decidi esperar pelo aniversário da autora pra fazer um post de parabéns e falar do blog junto. Eu queria escrever um post lindão, falando o tanto que eu gosto dela e o tanto que a gente acabou se aproximando graças à doença que ela teve.
Só que o aniversário passou e eu não tenho mais desculpa. Não consegui. Não consigo. Abri a janelinha do blogger dezenas de vezes e ensaiei o post outras várias. Não saiu nem um parágrafo que prestasse.
Parece que um texto é pequeno demais pra tudo que ela passou, tudo que ela merece e tudo que eu gosto dela.

A Daniela teve câncer de mama no último ano. Operou. Fez quimio. Deixou todo mundo desesperado. Quase morreu. Mas até que foi tudo bem tranqüilo, viu? ¬¬
Ela criou um blog pra contar aos poucos tudo o que aconteceu, e, quem sabe, poder ajudar alguém que esteja passando pela mesma situação. E, gente, ela conta como ninguém.
Vão lá.

Parabéns, Dani, mais uma vez. Por tudo.
Você devia trazer Ipanema pra casa ao lado da minha. A casa é grande, vai caber.
Te amo, mulé.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Eu desejaria feliz Natal pra todo mundo se o Natal já não tivesse passado há muito tempo. E também desejaria feliz ano novo se eu tivesse condições psicológicas.
O fato é que eu tô tentando me recuperar de um trauma.

Vocês sabiam que o Dr. Gregory House - minha mais nova paixão e vício, motivo pelo qual tenho passado noites seguidas acordada até terminar de assistir a primeira temporada e ser obrigada a comprar a segunda com urgência - é também Frederic Little, pai do Stuart Little?

E vocês convivem com isso numa boa?

quinta-feira, dezembro 20, 2007

EUNÃOTÔCOMVONTADEDECOMPRARPRESENTEPRANINGUÉM!

Pronto, falei.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Ou minha TPM adiantou, ou as pessoas estão incrivelmente irritantes.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

O trânsito em São Paulo está complicadíssimo nos últimos dias. Não tem mais dia, nem hora. Fica tudo parado em qualquer lugar, a qualquer hora. Mesmo.
Parece que as pessoas ficam enlouquecidas com a proximidade do Natal. Não dá pra entender.
Pra ajudar, o povo resolve admirar as decorações dos prédios de dentro dos seus carros, enquanto dirigem. Tem gente que pára no meio do caminho, sem a menor cerimônia, e os carros que tão atrás que se lasquem. Afinal, é Natal. E Natal foi feito pra darmos presentes e enfeitarmos até o cu do Satanás, ou não?

Ontem, domingo, eram 21h e o trânsito estava parado na Paulista. Gente, NOVE HORAS DA NOITE EM UM DOMINGO!
Duas das três faixas estavam travadas por causa de motoristas cretinos que queriam ver os papais noéis idiotas que cantam na porta de sei lá que banco imbecil. As milhares de luzes (que pra mim são um desperdício ridículo de energia elétrica) dos outros prédios também são disputadas pelos motoristas sem noção.
Passando a parte mais enfeitada da avenida, o trânsito... PUF!... desapareceu.

Gente, façam um favor pra tia Cartola? Vão ver a decoração na casa do caralho, sim? Mas estacionem seus carros quando chegarem lá. Assim vocês podem ver a estrela do Santanás mais de perto. Sabem como é, ela tá num lugar escuro.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Conto de aniversario*
Ontem eu estava trabalhando em casa, com a gata operada repousando na cadeira do meu lado.
De repente a gata doida dá um pulão da cadeira e corre pra um canto. Ela parecia estar caçando alguma coisa. Ficava parada, agachada, preparando o bote, logo em seguida pulava em direção a alguma coisa que, de início, achei que fosse um espírito.
Cheguei perto e vi que não era se tratava de um fantasma, mas sim de uma barata. Saco.
"Puta que pariu, a cretina vai comer uma barata na minha frente e eu vou ser obrigada a vomitar em cima do meu trabalho. Acho que o cliente não vai entender", pensei.
Corri pra segurá-la e matar a barata, tudo ao mesmo tempo agora. Mas ficou difícil. Eu sou um tantinho atrapalhada, sabem?
O que aconteceu? Segurei a gata, quase quebrei a perna (a minha, não a da gata) e a barata fugiu.
Ok, a gata estava salva. Meu trabalho também.
Mas tinha uma barata comigo na sala. Argh.

Fui atrás da barata no canto onde ela se enfiou. Ela pôs a cabecinha pra fora e eu, pimba!, pisei nela. De leve.

Agora, um aviso: daqui pra frente o post pode ficar bem nojento.

Bom, pisei na dita. Ouvi PLAC. Tirei o pé de cima. A barets tava com metade das tripas pra fora. Gosminha e tudo.

Eu avisei...

A barata não mexia nem uma anteninha.
Fui tomada de um sentimento de culpa inacreditável. Sim, eu tenho dó de matar baratas. Eu sei que elas são nojentas e nocivas, mas eu tenho dó, tá?
Ela é um ser vivo. Um ser nojeto, mas vivo. Não gosto de tirar vidas.
Enquanto ia buscar papel higiênico pra recolher o corpo, comecei a pensar na família da barata morta, as baratinhas órfãs pedindo esmola nos faróis, as baratas amigas revoltadas que iriam me esperar sair de casa pra realizar sua vingança, talvez me cortar em milhares de pedaços e levar cada um deles pra um canto da cidade... essas coisas que acontecem quando a gente mata uma barata. Porque baratas são vingativas, acreditem.
Cheguei com o papel perto da barata esmagada com as tripas pra fora, abaixei, respirei fundo e pus o papel em cima dela. Fiz um minuto de silêncio e a filha da puta da barata saiu correndo!
Cara, a barata correu com metade do bucho pra fora! Deixando um ligeiro rastro de gosma.

Pois é. Nojento. Eu aviseeeeeei!

A fênix se enfiou num buraco que eu não tinha acesso, claro. Cutuquei, mexi, bati pra ver se ela saía, e nada.
Agora eu tinha uma barata com metade do intestino pra fora junto comigo na sala. E uma gata miando desesperada, querendo entrar. Ótima situação.
Resolvi fazer o mais lógico: ignorar tudo aquilo e voltar a trabalhar como se nada tivesse acontecido. Afinal, a barata morreria em breve e a gata desistiria logo.

Sentei, fiz um instante de reflexão, ouvi uns miados e voltei ao trabalho.
E quem disse que eu conseguia trabalhar? Impossível.

Decidi pôr a gata pra dentro pra ver se a demônia parava de miar, mas a cretina não ficava quieta no canto dela. Queria porque queria ir no buraco onde a moribunda estava. Fiquei indignada com a falta de respeito da gata com um ser que estava nos seus últimos momentos de vida, e com medo dela comer a barata e seu respectivo bucho exposto na minha frente, já que vomitar tinha sido posto fora de cogitação no começo dessa história.
Pus a gata pra fora de novo.
Nesse momento ouvi passinhos fracos. Era a barata saindo da toca.
Nunca vivi um momento de tamanha dúvida: matar a criatura de uma vez e agüentar a vingança - e a vingança, minha gente, vem a cavalo, lembram? Pense em quantas baratas cabem num cavalo! - ou socorrer a pobre e ficar com a consciência tranqüila?
Como eu não sei enfaixar abdômen baratal, e minha irmã veterinária não estava em casa, resolvi acabar com o sofrimento. Imaginando onde os pedaços do meu corpo iriam parar depois de ser esquartejada, pisei com vontade dessa vez. PLAC!
Tirei o pé de cima devagar. Cutuquei o corpo com um palitinho, mexi na antena com o mesmo palitinho, e nada. Dessa vez ela tinha ido mesmo.
Recolhi o cadáver. Joguei no lixo.

Essa noite sonhei com baratas invadindo minha casa (nada de cavalos, estranho). Hoje de manhã, quando saí de casa, olhei bem quem estava na rua antes de abrir o portão. No caminho, prestei bastante atenção pra ver se alguém me seguia. Por enquanto parece tudo normal, ou pelo menos é nisso que ELAS querem que eu acredite.


*O blogger não aceita acentos nos títulos quando escritos em MAC. Lamento o transtorno. Mas sei que vocês sobreviverão.


TRIN-TA-CA-RA-LHO!
Então. Eu tava em crise até a semana passada. Mas passou.

É, macacada, é esquisito. Trinta anos é meio que um marco. Antes dos trinta, tudo que a gente pensa pro futuro, acaba passando pelo "quando eu tiver trinta...". Aííííííí chegam os trinta eeeeee não é nada daquilo. NADA!
De cara, a sensação que é fica é que você não fez porra nenhuma na sua vidinha inútil. Você não conquistou nada, não aprendeu nada, não realizou nada. Nada de nada. Você é uma bosta! SIMATA!
É aí que você deixa de bichice, cai na real e se sente ridícula escrevendo esse post.

Sente só...

Quando criança, eu achava que com trinta eu estaria no fim da vida, velha e acabada.
No fim da adolescência, achava que eu seria uma profissional de sucesso, com uma carreira sólida e estável. Estaria casada e com filhos.
Há uns cinco anos, achava que eu ia morrer sozinha, num emprego de merda, ganhando mal (é, foi uma época difícil).

Vamos ver...

Não tô no fim da vida. Me sinto até que bem. Melhor quando eu emagrecer os 20 quilos que eu vou emagrecer, mas tô bem.
Não tenho uma carreira sólida e estável. Mas, pela primeira vez, trabalho numa empresa decente, meu trabalho é reconhecido e ganho um salário até que justo. Ah, sim, eu sou feliz fazendo o que eu faço (bem).
Não vou morrer sozinha. Tá, também não estou casada e com filhos. Mas encontrei o homem da minha vida, que me ama tanto quanto eu a ele, e ter essa certeza já é mais do que eu esperava ter um dia. O resto é conseqüência.


Resumindo, tô bem na fita.
Tô bem comigo, com a minha família, com os meus amigos, com o trabalho...

E que venham mais trinta.

Er... péra... com mais trinta, eu vou ter sessenta.
Ai, caralho! Logo, logo eu vou ter SESSENTA ANOS! Velha e acabada! No fim da vida!
SOCORRO!

terça-feira, dezembro 04, 2007

Vocês tão sabendo do esquema das notas fiscais que tá rolando aqui em São Paulo?
Se você pedir nota fiscal com CPF, parte do valor do imposto pago vira crédito pro CPF cadastrado - no caso, você -, podendo ser usado, inclusive, pra desconto no IPTU.

Cadastre-se (e saiba mais informações) aqui.

Tava atrás desse site há dias. Acabei de achar na Zel. :-)


Tenho nada pra fazer hoje. E não posso ir pra casa.
Vai ser um longo dia...


Você não foi ao lançamento de ontem?
PERDEU, PRAYBOY!
Foi MUITO bom.

Agora vê se faz alguma coisa de útil e compra o livro. Aqui.

domingo, dezembro 02, 2007

Eu vou!

Meu querido Branco Leone quer que vocês conheçam Albano Martins Ribeiro, que é ele mesmo só que nas horas vagas. Aproveitando a ocasião, ele, o Albano, lança seu primeiro livro solo de contos, Incompletos. Não é lindo?

Amanhã, dia 3 de dezembro, no Genial (rua Girassol 374, Vila Madá, São Paulo), das 17 horas ao último cliente.

O livro, segundo o autor, é de putaria! Tristeza, desencontro, descontrole, humor negro e (muita!) putaria.

Então todo mundo lá.